Este é o podcast República de Ideias do Ateliê de Humanidades! Ele se constitui como espaço de debate de ideias, autores e reflexões sobre questões clássicas e contemporâneas. Ele tem por missão propiciar, por meio de experiências digitais, a ampliação e a difusão de conhecimento e cultivo em filoso… read more
Publicamos neste sábado de Carnaval, no República de Ideias, uma conversa entre Aldo Tavares e André Magnelli sobre o carnaval, refletindo sobre a potência do falso presente em sua metafísica, em sua história e seus devires. O fio de nossa conversa entrelaça temas como a leveza do infantil, a subversão pelo riso e pela linguagem, a natureza do poder e da representação, a metafísica do Momo, os limites da luta política de esquerda, as formas de guerra, dádiva e amizade etc. Desejamos uma boa escuta e um excelente carnaval!
Tópicos
- Começando por lembranças afetivas: pierrots, palhaços e bate bolas;
- Fantasia como ampliação dos signos e aproximação afetiva;
- Carnaval como excesso, suspensão e expansão: a experiência do infantil, do riso;
- A moralização e a demonização do Carnaval: graças a Deus temos Crivella, apesar dele mesmo;
- A relação do carnaval com o poder: sua potência política e crítica;
- O rei Momo: sua história e seus símbolos;
- Gaia-Terra, crianças e dádivas: o universo de Momo;
- Os devires do carnaval: duelos, plasticidades e inversões na linguagem;
- Mentira nobre e mentira falsa: os rostos dos governantes e as máscaras do carnaval;
- A leveza e o bailar: não acreditamos em um Deus que não saiba dançar;
- Um contraste entre o carnaval, a procissão e a parada militar: a necessidade de uma memória da tradição do carnaval;
- Crítica da tradição de esquerda: linguagem militarizada, rigidez e a dificuldade do riso e da leveza;
- Digressão sobre Maluf, Lula e cia.;
- O que pode o carnaval? A subversão do brincar, a potência do falso e a alegria da máscara;
- A luta política pelo Entre: corpos, bailares, comidas, infiltrações, enganos, mentiras, jogos e traições;
- Como entender o conceito de máquina de guerra de Deleuze: linguagem, desejo, e devir, e não combate, ocupação e força bruta;
- Carnaval, uma Gaia Ciência;
- O que não pode o carnaval? A pura destrutividade e a pornografia que pode matar eros;
- Os extremos são fracos, os minoritários fortes;
- Amizade e dádiva: uma declaração de amor-philia mútuo, um pacto de amigos por uma pólis feliz.
Educational
Interesting
Funny
Agree
Love
Wow
Are you the creator of this podcast?
and pick the featured episodes for your show.
Connect with listeners
Podcasters use the RadioPublic listener relationship platform to build lasting connections with fans
Yes, let's begin connectingFind new listeners
Understand your audience
Engage your fanbase
Make money